A ausência de Lance Stroll no restante do final de semana do GP da Espanha, depois sessão de classificação, continua gerando questionamentos e especulações nos bastidores da Fórmula 1. O piloto canadense deixou o evento alegando uma piora na lesão no punho esquerdo, que sofreu antes da temporada 2023 e voltou a tratar com uma cirurgia esta semana, segundo informações da própria Aston Martin. No entanto, o episódio tem despertado desconfiança por conta da sequência de acontecimentos incomuns.
Durante o programa da Sky Sports F1, o comentarista David Croft, levantou suspeitas sobre a versão oficial da Aston Martin. “Não acredito nessa de que estavam monitorando isso há seis semanas. Se fosse algo realmente preocupante, eles não teriam colocado Lance para fazer a classificação”, afirmou. “Se ele não tinha condições de correr, Felipe Drugovich deveria ter sido chamado antes da sessão de classificação.”
Stroll participou normalmente do Q1, chegando a marcar o sétimo melhor tempo, o que, segundo Croft, contradiz a ideia de que ele estava fisicamente limitado a ponto de não poder competir.
Além disso, relatos publicados pela BBC indicavam que, após ser eliminado no Q2, Stroll teria danificado equipamentos no box da equipe, atirado seu capacete contra a parede e gritado com membros da equipe. A Aston Martin, por meio do chefe de mecânicos Harry Rush, negou esses acontecimentos.
Mesmo assim, Croft adicionou mais detalhes ao que chamou de um comportamento fora do padrão: “Entendi que o capacete foi jogado com tanta força que pode ter sido danificado. Também houve muitos gritos e palavrões. Lance já teve atitudes assim antes, como socar paredes divisórias dentro do box da equipe”, afirmou o jornalista.
Com os rumores ganhando força, a situação expõe um momento delicado tanto para o piloto quanto para a Aston Martin, que tenta manter o foco na performance após uma sequência de resultados discretos. Até o momento, a equipe não anunciou se Stroll estará apto para o próximo GP, justamente a corrida em casa do piloto canadense.